segunda-feira, 6 de abril de 2015


P2P (peer-to-peer)
É uma rede integrada de computadores onde cada computador (ponto), pode ser tanto servidor como cliente, sem que haja a necessidade de um servidor central. Podem ser usadas em qualquer lugar, mas com programas compatíveis para que se ligarem uns com os outros. Por meio do P2P, são trocadas informações de vídeos, livros, músicas e compartilhamento de arquivos. Youtube e 4shared são exemplos populares dessa rede simultânea de compartilhamentos de uma forma incrivelmente ágil.
Dentre os maiores problemas desses compatrilhamentos é a entrada de vírus nos computadores de forma disfarçada, através de baixa de arquivos. Eles podem ser instalados nos computadores, roubando fotos ou senhas, por exemplo. Outra questão é a divulgação de conteúdos impróprio de forma veloz e dinâmica.


O blog é uma poderosa ferramenta de comunicação que surgiu a partir da “necessidade” das pessoas terem seu pŕoprio espaço na web. No início eram uma mistura de publicações acadêmicas e discussões de pontos de vista sobre vários assuntos. Anteriormente, para se criar um blog era necessário ter conhecimento prévio em desenvolvimento de sites, portanto, na maioria dos casos, só quem possuía intimidade com a área possuía um blog.

Com o passar dos anos, o desenvolvimento da Web já não exigia conhecimento específico para construir um blog, desta forma houve um boom deste tipo de site na internet e assim passou a ser também para recreação. Tanto que hoje em dia um blogueiro (como se chamam as pessoas que administram seu blog) pode adquirir status de celebridade dependendo da consistência, da relevância e da influência causada na vida de seus leitores e seguidores.

Daí o conceito de blogosfera: espaço na web para troca de ideias e informações por pessoas comuns e incomuns, como artistas, celebridades, políticos, empresas etc.

Como uma ramificação dos blogs sugiram os fotologs, uma espécie de blog fotográfico que a partir da facilidade de fotografar oferecida por equipamentos digitais e associada à facilidade de passar as fotos para o computador fez com que os blogueiros interessassem-se por expor suas fotografias de maneira que outras pessoas pudessem ver. Vale ressaltar que a diferença primordial entre os flogs e os blogs é que estes últimos não oferecem restrições enquanto os fotologs em geral limitam o número de fotos que poderão ser postadas diariamente.

E finalmente para quem não dispõe de tempo e paciência para incrementar a página com os recursos dos blogs tradicionais, mas deseja compartilhar suas ideias, surgiram os microblogs, uma versão mini do blog original, porém com menos recursos e opções de interface. A média de caracteres é de 120 a 180 por post, os quais geralmente não ultrapassam três linhas. Como exemplo pode-se citar o twitter.

Mas há de se tomar certos cuidados ao realizar suas postagens sejam por que canal for, pois o conteúdo fica ao alcance de todos, inclusive de pessoas maliciosas. Portanto, deve-se avaliar bem o que se posta como fotos, filmagens, textos alheios com devidas referências. Afinal é parte de sua vida que está sendo compartilhado com o mundo afora.


Referências blibiográficas

domingo, 22 de março de 2015

Ciberdemocracia: Ampliação do fenômeno da cibercultura



Encorajo-os meus caros leitores a assistirem e refletirem sobre esta palestra ministrada por Pierre Lévy no Senac em São Paulo, onde ele defende seu ponto de vista político acerca da democratização do acesso à cibercultura.
Ele inicia a palestra trazendo dados estatísticos sobre o crescimento exponencial  da interconectividade no mundo desde 1994. Segundo Lévy, no intervalo de apenas uma geração e outra houve uma ampliação de conectados mundialmente de 34%, considerada portanto, esta a mais rápida de todas as revoluções da comunicação. Sendo a única limitação para o acesso, de caráter cognitiva, ou seja, é necessário apenas ser alfabetizado e conhecedor do idioma para que possa estar na rede.
Dentro desta perspectiva, o palestrante traz ideias e conceitos como mídia algorítmica, estigmergia, meta-dados, transparência cinética e neutralidade na rede, que perfazem o conceito de inteligência reflexiva coletiva.
Prepare a pipoca porque é mais de uma hora!
Vale a pena conferir!

segunda-feira, 16 de março de 2015

Cibercultura

A denominação Cibercultura é usada para definir uma forma sociocultural que está alicerçada no tripé: sociedade, cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônicas surgidas no final do século XX devido à junção das telecomunicações com a informática, possibilitando desta forma maior aproximação entre as pessoas de todo o mundo.

Pode-se dizer que é um ambiente sem fronteiras impeditivas para a total interação entre as mais diversas relações possíveis entre as pessoas de todo o planeta. Quebrando as barreiras de espaço e tempo, concedendo ao simples humano uma forma de deus onipresente. Desta maneira é muito provável que mesmo a pessoa que se considera mais misantropa da face da terra possa interagir com o meio externo realizando compras, ao mesmo tempo em que assista a uma palestra e ouve um concerto. Este mesmo indivíduo pode namorar e fazer amizades pela internet, mostrar sua melhor versão nas redes sociais, participar de fóruns, convocar seus "amigos" para uma manifestação política, comprar vinhos, contratar uma prostituta, procurar emprego, casar, fechar negócios e até ao final do dia assistir aula de ioga online. Tudo isto resguardado em sua solidão acompanhada.

Marcelo Mendonça Teixeira explana com maestria este fenômeno de interação entre homens e tecnologia.