domingo, 22 de março de 2015

Ciberdemocracia: Ampliação do fenômeno da cibercultura



Encorajo-os meus caros leitores a assistirem e refletirem sobre esta palestra ministrada por Pierre Lévy no Senac em São Paulo, onde ele defende seu ponto de vista político acerca da democratização do acesso à cibercultura.
Ele inicia a palestra trazendo dados estatísticos sobre o crescimento exponencial  da interconectividade no mundo desde 1994. Segundo Lévy, no intervalo de apenas uma geração e outra houve uma ampliação de conectados mundialmente de 34%, considerada portanto, esta a mais rápida de todas as revoluções da comunicação. Sendo a única limitação para o acesso, de caráter cognitiva, ou seja, é necessário apenas ser alfabetizado e conhecedor do idioma para que possa estar na rede.
Dentro desta perspectiva, o palestrante traz ideias e conceitos como mídia algorítmica, estigmergia, meta-dados, transparência cinética e neutralidade na rede, que perfazem o conceito de inteligência reflexiva coletiva.
Prepare a pipoca porque é mais de uma hora!
Vale a pena conferir!

segunda-feira, 16 de março de 2015

Cibercultura

A denominação Cibercultura é usada para definir uma forma sociocultural que está alicerçada no tripé: sociedade, cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônicas surgidas no final do século XX devido à junção das telecomunicações com a informática, possibilitando desta forma maior aproximação entre as pessoas de todo o mundo.

Pode-se dizer que é um ambiente sem fronteiras impeditivas para a total interação entre as mais diversas relações possíveis entre as pessoas de todo o planeta. Quebrando as barreiras de espaço e tempo, concedendo ao simples humano uma forma de deus onipresente. Desta maneira é muito provável que mesmo a pessoa que se considera mais misantropa da face da terra possa interagir com o meio externo realizando compras, ao mesmo tempo em que assista a uma palestra e ouve um concerto. Este mesmo indivíduo pode namorar e fazer amizades pela internet, mostrar sua melhor versão nas redes sociais, participar de fóruns, convocar seus "amigos" para uma manifestação política, comprar vinhos, contratar uma prostituta, procurar emprego, casar, fechar negócios e até ao final do dia assistir aula de ioga online. Tudo isto resguardado em sua solidão acompanhada.

Marcelo Mendonça Teixeira explana com maestria este fenômeno de interação entre homens e tecnologia.